Olivia Rodrigo, a rainha do NOS Alive 2025: uma pose roqueira, uma voz de comando e muitos gritos, suores e sorrisos


Foi por ela que este primeiro dia de festival esgotou, é nela que um verdadeiro batalhão de admiradores/as reconhece um ídolo para as suas inquietações adolescentes. Entre o sucesso ‘Drivers License’ e o grito de ordem ‘Get Him Back!’, Olivia Rodrigo serviu o concerto mais suado da noite
Pela segunda vez em Portugal em pouco mais de um ano, Olivia Rodrigo não se esquece dos “pastéis de nata” que comeu no ano passado em Lisboa, aquando dos dois concertos esgotados na Meo Arena. E os fãs, especialmente as fãs, que acorreram em massa ao NOS Alive para encher esta primeira noite da edição de 2025 do festival, não se esqueceram de estudar bem a lição. Com letras na ponta da língua, cantadas a plenos pulmões de fio a pavio, o público foi parte integrante de um espetáculo simples, que tenta convocar as inspirações roqueiras sem esquecer as visões coreografadas de um espetáculo que se quer pop o suficiente para não ofender a tenra idade de grande parte da legião de admiradores. Talvez por isso, porque não há “sujidade” suficiente na garra da jovem Olivia, 22 anos completados no início do ano, rapidamente esquecemos aquela primeira ideia de que cada geração tem a sua Alanis Morissette. A banda que a acompanha esforça-se e entrega um som pujante, mas nunca arrisca o suficiente para desarranjar canções que têm tudo no lugar certo, no momento certo.
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