Mosteiro da Batalha inaugura exposição de homenagem a Camões e Ínclita Geração

O Mosteiro da Batalha inaugura quinta-feira, na Capela do Fundador, uma exposição de homenagem a Luís Vaz de Camões e à Ínclita Geração.
“Ínclita Geração, Altos Infantes: a Batalha n’Os Lusíadas” é um convite para “os visitantes realizarem uma viagem pela memória heroica de Portugal — onde poesia e História se intersetam”, explicou a diretora do monumento.
O título remete para a expressão consagrada por Camões n’”Os Lusíadas”, onde o poeta exalta os filhos de D. João I e D. Filipa de Lencastre, “figuras excecionais como D. Duarte, D. Pedro, D. Henrique, D. João e D. Fernando, protagonistas de um período decisivo da nossa história”, disse Clara Moura Soares.
“No ano em que se assinalam os 500 anos do nascimento de Luís de Camões, esta exposição nasce como uma homenagem dupla: ao poeta maior da língua portuguesa e à geração heroica que ele imortalizou”, salientou a diretora do Mosteiro da Batalha, citada pela agência Lusa.
A Capela do Fundador acolhe os túmulos de D. Pedro, D. Henrique, D. João e D. Fernando, além do de D. João I e D. Filipa. Já D. Duarte está atualmente sepultado nas Capelas Imperfeitas.
Inspirada nos versos e na visão épica de Luís de Camões, a nova exposição revisita “momentos decisivos como a Batalha de Aljubarrota, a construção do Mosteiro da Batalha e o legado extraordinário dos “altos infantes”, filhos de D. João I e D. Filipa de Lencastre”.
Por isso, sublinha Clara Moura Soares, “a sua última morada, o Mosteiro da Batalha, é o cenário perfeito para celebrar o seu legado e reforçar os laços entre o poeta épico e esta geração notável.
Uma geração que, acrescenta, cuja ação se estendeu pelos domínios militar, político, cultural e diplomático”, com “marcas profundas no destino de Portugal”.
A diretora do Mosteiro da Batalha deseja que, através da nova exposição, os visitantes compreendam melhor “o significado da expressão “Ínclita Geração” e reconheçam a relevância excecional que estes infantes tiveram na construção da identidade de Portugal nos séculos XIV e XV”.
Jornal Sol