Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Portugal

Down Icon

Agora, ele também é chique: Borges consegue primeira vitória

Agora, ele também é chique: Borges consegue primeira vitória

Tudo começou no Open da Austrália de 2024, tudo prosseguiu nos Grand Slams de 2025. A temporada pode estar a correr melhor ou pior a Nuno Borges mas, quando chega à altura dos Majors, o nível que o português consegue apresentar vai sempre ao encontro daquilo que projetara antes do arranque dos torneios. Única exceção? Wilmbledon. O mundo à parte que é a prova londrina dentro do calendário mundial continuou a ser um mundo à parte onde o maiato não conseguia “entrar”, com três derrotas consecutivas na primeira ronda com Mackenzie McDonald (2022), Francisco Cerundolo (2023) e Yoshihito Nishioka (2024). Ainda assim, e à quarta tentativa, o maiato não baixava os braços e colocava como meta essa primeira vitória.

“A minha mentalidade é a do costume. Em Wimbledon nunca ganhei, tenho os pés assentes na terra e vou passo a passo. Entrar direto é muito importante e especial. Os jogadores sentem que é um torneio especial. É um torneio chique! Obrigam-nos a vestir de branco e numa altura em que o ténis não é tão nobre como noutros tempos, este torneio traz as memórias de outros tempos. A relva é muito especial. Há poucos países que têm relva e só há relva num curto período do ano. Infelizmente em Portugal não temos. Como temos menos tempo de treino aqui, posso sentir-me menos à vontade do que noutras superfícies mas tenho me sentido muito melhor do que nos anos anteriores”, comentara à agência Lusa antes da estreia.

Em paralelo, havia esse interesse paralelo de uma possível “vingança” de Cerundolo, argentino que ocupa o top 20 mundial (19.º) e que também não é propriamente o maior especialista em relva, tendo como melhor resultado em Wimbledon uma segunda ronda… após bater o português em 2023. “Estou pronto para ganhar o encontro mas não vais ser um desafio fácil, principalmente contra um cabeça de série. Vou acreditar no meu jogo e tentar trazer o melhor de mim. Já conheço o Francisco [Cerundolo], sei que não me vai oferecer nada e eu tenciono fazer-lhe o mesmo. Se ele me der oportunidades, vou com tudo para aproveitar. Ele tem feito um ano muito positivo, mas na relva nunca se sabe”, salientara o português.

Por um lado, havia essa capacidade de resiliência que é uma imagem de marca de Nuno Borges. Por outro, sobrava uma enorme confiança de que era possível surpreender o argentino mesmo sem o tempo de treino em relva que desejava. Tentou, cumpriu, à quarta foi mesmo de vez: apesar de ter perdido o primeiro parcial por 6-4, o português recuperou logo de seguida com um 6-3, venceu o tie break do terceiro set onde chegou a servir para fechar (7-5) e fechou o encontro no court 17 com uma “bicicleta” (6-0) para o triunfo em 2h28.

Em atualização

observador

observador

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow