Anvisa e Ministério da Agricultura proíbem venda de mais 11 marcas de azeite

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram uma nova lista com 11 marcas de azeites de oliva que tiveram a venda proibida em todo o país. Em maio, a Anvisa emitiu alertas sobre a vendas de outras marcas de azeite no Brasil. Veja a lista das marcas ao final da reportagem.
No caso da Anvisa, foram apontadas três marcas cuja venda foi proibida pela agência por uma série de irregularidades. Além de não identificarem a origem do produto, as empresas tinham CNPJ encerrado, inexistente ou com inconsistência cadastral. Por fim, as marcas apresentaram resultado insatisfatório nos ensaios físico-químicos e de rotulagem.
Na análise do ministério, outras oito marcas tiveram a venda proibida pela caracterização de fraude. Segundo os técnicos do Mapa, foi identificada a presença de outros óleos vegetais na composição do produto vendido como azeite de oliva. Assim, deixaram de ser atendidos os requisitos que padronizam a identidade e a qualidade dos azeites à venda no país.
Além da proibição da comercialização desses azeites, a Anvisa e o Ministério da Agricultura e Pecuária alertam os consumidores para que não utilizem os produtos listados abaixo, por não ser possível atestar a qualidade. Quem tiver alguma dessas marcas em casa deve procurar a substituição do produto, conforme as regras previstas no Código de Defesa do Consumidor.
Veja a nova lista de marcas de azeite de oliva com venda proibida no Brasil- Serrano – todos os lotes
- Málaga – todos os lotes
- Campo Ourique – todos os lotes
- Santa Lucia – lote SL1126
- Villa Glória – todos os lotes
- Alcobaça – lote 7653D7
- Terra de Olivos – lote 387F231
- Casa do Azeite – todos os lotes
- Terrasa – todos os lotes
- Castelo de Viana – todos os lotes
- San Martin – todos os lotes
Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda. O Mapa alerta, ainda, para que os consumidores verifiquem cuidadosamente as informações sobre a empresa responsável nos rótulos, já que, por se tratar de fraude, pode haver uso indevido de nomes semelhantes a marcas conhecidas de azeite de oliva.
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