Ativos geridos por Fundos de Investimento nacionais crescem 12% até fim de julho

Segundo a APFIPP – Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, o mercado nacional de Organismos de Investimento Coletivo Mobiliários (fundos de investimento mobiliário), a 31 de julho de 2025, registou um crescimento superior ao europeu.

O valor dos ativos geridos pelos OIC Mobiliários ascendeu a 23.358,3 milhões de euros, refletindo um aumento de 2,9% em relação ao mês anterior. Desde o início do ano, verifica-se uma subida de 12,1%. Nos últimos 12 meses, o aumento é de 17,9%.

Em julho, o volume de subscrições foi de 794,5 milhões de euros, enquanto o valor dos resgates foi de 374,8 milhões de euros, resultando em um saldo positivo de subscrições líquidas de 419,8 milhões de euros. Desde o início do ano, o saldo acumulado de subscrições menos resgates é positivo, totalizando 2.187,8 milhões de euros.

A categoria de Fundos com maior volume de ativos sob gestão é a dos Fundos PPR, com 4.753,9 milhões de euros, seguida pelos Fundos de Obrigações Euro, com 3.347,3 milhões de euros, e pelos Fundos de Curto Prazo Euro, com 2.712,6 milhões de euros.

Em julho, a categoria que mais cresceu em termos percentuais foi a dos Fundos de Investimento Alternativo Multi-Ativos, com 16,6% (23,0 milhões de euros), enquanto a dos Fundos de Curto Prazo Euro registou o maior crescimento em valores absolutos, com 123,0 milhões de euros (4,8%).

Desde o início do ano, a categoria que mais cresceu em termos percentuais foi também a dos Fundos de Investimento Alternativo Multi-Ativos, com 307,4% (121,4 milhões de euros), e os Fundos de Curto Prazo Euro apresentaram o maior crescimento em valores absolutos, com 639,0 milhões de euros (30,8%).

A associação também forneceu dados sobre as categorias que registaram o maior saldo de subscrições menos resgates. Em julho, os Fundos de Curto Prazo Euro lideraram este ranking, com 118,0 milhões de euros, seguidos pelos Fundos do Mercado Monetário Euro, com 112,7 milhões, e pelos Fundos de Obrigações Euro, com 106,5 milhões de euros.

Desde o início do ano, a categoria com maior saldo líquido de subscrições e resgates é a dos Fundos de Curto Prazo Euro, com 604,2 milhões de euros, seguida pelos Fundos do Mercado Monetário Euro, com 539,2 milhões de euros, e pelos Fundos de Obrigações Euro, com 533,5 milhões de euros.

Em julho de 2025, não foi lançado nenhum novo OIC Mobiliário nem liquidado nenhum dos existentes. No entanto, houve uma fusão por incorporação, e o número de OIC Mobiliários incluídos nesta publicação ascendeu a 200, um a menos do que no mês anterior.

A Sociedade Gestora com maior volume de ativos sob gestão é a Caixa Gestão de Ativos, com 7.130,1 milhões de euros, o que representa uma quota de mercado de 30,5%. Seguem-se a IM Gestão de Ativos, com 5.427,3 milhões de euros e uma quota de 23,2%, e a Santander Asset Management, com 3.869,3 milhões de euros, correspondendo a uma quota de 16,6%.

De acordo com a APFIPP, a que mais cresceu em julho, em termos percentuais, foi a Octanova, SCR, com 71,8% (0,5 milhões de euros), enquanto em valores absolutos, o maior aumento pertence à IM Gestão de Ativos, com 177,4 milhões de euros (3,4%).

Desde o início do ano, a 3 Comma Capital SCR é a Sociedade Gestora que regista o maior crescimento percentual dos volumes geridos, com 1.413,5% (27,2 milhões de euros), enquanto em valores absolutos, o maior aumento pertence à IM Gestão de Ativos, com 673,0 milhões de euros (14,2%).

A associação liderada por João Pratas informa que a Sociedade Gestora que registou o maior saldo de subscrições menos resgates no mês em questão foi a IM Gestão de Ativos, com 140,1 milhões de euros, seguida pela GNB – Gestão de Ativos, com 47,4 milhões de euros, e pela Santander Asset Management, com 44,4 milhões de euros.

Desde o início do ano, a IM Gestão de Ativos é a Sociedade Gestora que regista o maior volume de subscrições líquidas positivas, totalizando 551,3 milhões de euros, seguida pela Caixa Gestão de Ativos, com 265,3 milhões de euros, e pela GNB – Gestão de Ativos, com 246,3 milhões de euros.

Ativos geridos por Fundos de Investimento europeus crescem 0,2% até maio

A 31 de maio de 2025, o total de ativos geridos por Fundos de Investimento Europeus ascendeu a 23.515 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior. Desde o final de 2024, registou-se um aumento de 0,2%.

Os dados são da APFIPP – Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios.

Os Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários (Fundos de Investimento) geriam em maio 15.391 mil milhões de euros, mais 3,5% do que no final de abril e mais 0,6% do que no final de 2024.

Já os Organismos de Investimento Alternativo (Fundos de investimento alternativos) representavam 8.124 mil milhões de euros, registando uma subida mensal de 1,4%. Desde o início do ano, este tipo de Fundos apresenta um decréscimo de 0,6%.

No mesmo mês, registaram-se subscrições líquidas no valor de 21,9 mil milhões de euros. Nos fundos de investimento, verificaram-se entradas líquidas de 55,8 mil milhões de euros, enquanto nos OIA foi observado um saldo de subscrições líquidas negativo, totalizando -33,9 mil milhões de euros.

Desde o início do ano, o saldo acumulado de subscrições líquidas é também positivo, ascendendo a 297,9 mil milhões de euros (322,4 mil milhões de euros nos OICVM e -24,5 mil milhões de euros nos OIA).

Olhando por mercados, o Luxemburgo foi o país que registou o maior volume de ativos sob gestão, com 5.765,4 mil milhões de euros, representando 24,5% do total. A Irlanda foi o país que registou o maior saldo de subscrições líquidas em maio de 2025, com 25,1 mil milhões de euros.