Deport Them Now. O grupo que promoveu ataques em Espanha

“Este é um dos momentos mais sombrios que a nossa civilização enfrentou. Precisamos de soluções históricas. Se não eliminarmos este sistema globalista, os nossos filhos e netos viverão em países do terceiro mundo como uma minoria desprezada e intimidada. É por isso que precisamos da remigração, antes de tudo, para honrar os nossos antepassados.” No final daquele discurso inflamado, Afonso Gonçalves, rosto do movimento de extrema-direita Reconquista, foi aplaudido pela plateia que em Milão acompanhou a Cimeira da Remigração, em maio deste ano. No mesmo palco discursou Pedro Pinto Faria, conselheiro nacional do Chega. A assistir, sentado na terceira fila estava Christian, o espanhol detido esta segunda-feira por suspeitas de ser um dos líderes do movimento que arregimentou pessoas para “caçar magrebinos” em Torre Pacheco, a localidade espanhola mergulhada em violência nos últimos dias.
As autoridades apontam-no como um dos líderes da fação espanhola do grupo, e o próprio parece confirmá-lo num vídeo partilhado numa reportagem do programa italiano Piazza Pulita, no final de maio, dias depois da cimeira que juntou grupos de extrema-direita naquela cidade do norte de Itália: “Bom dia a todos, sou o Christian, líder do Deport Them Now.” O grupo, com ligações ao Vox e que segue atentamente as publicações do português Afonso Gonçalves no Telegram, utilizou essa mesma rede para direcionar o ódio contra os imigrantes na pequena localidade da comunidade de Múrcia, no sudeste de Espanha, onde um ataque violento a um idoso foi a gota de água que motivou uma reação que colocou frente-a-frente, nas ruas, direita radical e pessoas de origem magrebina.


▲ Afonso Gonçalves (à esquerda), do Reconquista e Pedro Pinto Faria, Conselheiro Nacional do Chega, a discursar no comício sobre remigração
As informações sobre imigração partilhadas nos grupos — muitas delas sem qualquer base factual — serviram como combustível para acirrar as ideologias radicais do movimento que defende a “deportação imediata de todos os imigrantes ilegais” e que tem criado células em Espanha, Itália, França e Reino Unido. Fonte da Polícia Judiciária garante ao Observador que este grupo não tem expressão em Portugal, ainda que o fenómeno esteja a ser monitorizado com atenção pelas autoridades nacionais. “Uns JOVENS ESTRANGEIROS deixaram assim um morador de Torre Pacheco”, legendou o membro do grupo de Telegram espanhol, com a imagem do rosto brutalmente ferido de Domingo — tal como essa imagem verdadeira, foram partilhadas informações falsas: como um vídeo onde aparecia outro idoso e ser agredido e os supostos rostos de cinco agressores.
Rapidamente, começaram a ser combinados encontros para concretizar os ataques em Torre Pacheco. “Eu [posso ir] todos os dias, morte a esses filhos da p***, já”, escreveu o utilizador Franco, citado pelo El País, manifestando a intenção de se deslocar a Múrcia. “Levamos dois carros. Quem vem?” Até hoje, além da captura de Christian, as autoridades espanholas detiveram os outros dois envolvidos na agressão a Domingo (mas que não participaram, uma apenas aaistiu e outro gravou e divulgou) e vários envolvidos nos protestos violentos.
PJ e PSP estão atentas ao que se passa em EspanhaDetido no País Basco terceiro suspeito da agressão a idoso em Torre Pacheco
Os incidentes, que se prolongaram por vários dias e obrigaram a uma intervenção de peso das autoridades daquele país, têm estado a ser acompanhadas com atenção Polícia Judiciária e pela PSP. Ao Observador, a direção Nacional da PSP confirma essa monitorização, explicando que segue “todos os fenómenos criminológicos que aconteçam no nosso país, acompanhando, sempre com interesse preventivo, todos os fenómenos criminais internacionais”.
A mesma fonte lembra que a PSP “faz parte de diversos grupos institucionais internacionais de troca de informação policial e com eles mantém permanente ligação”.
E remata, esclarecendo que, “como instituição policial nacional”, a PSP “está inserida num Sistema de Segurança Interna que acompanha todo o tipo de fenómenos que possa comprometer ou colocar em risco a segurança e ordem pública”.
As caçadas a imigrantes organizadas no país vizinho por grupos extremistas entram nesse tipo de fenómenos, a que, aliás, as autoridades têm estado muito atentas nos últimos meses, nomeadamente a Polícia Judiciária, que a 17 de junho desencadeou em solo nacional uma operação “inédita”, que levou à detenção de seis elementos de uma organização extremista, incluindo um PSP, por atividades terroristas e incitamento ao ódio.

TIAGO PETINGA/LUSA
Esta operação chegou mesmo a ser apontada pelos dois observatórios de segurança nacionais (OSCOT e OSI) como um motivo para a não inclusão na versão final do Relatório Anual de Segurança Interna do polémico capítulo sobre extremismos.
Já a PJ, mais do que monitorizar, investiga este tipo de criminalidade violenta. Questionado pelo Observador sobre o que está a ser feito em relação aos incidentes em Espanha, Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, garantiu que esta polícia “investiga todas as formas de extremismo violento”, reforçando que é aí que “se inserem” os fenómenos que estão a acontecer no país vizinho.
Ainda assim, ao que o Observador apurou junto de diversas fontes, em Portugal não foram identificados, até este momento, elementos que remetam para um nível de violência idêntico ao verificado em Torre Pacheco.
Como surgiu o grupo “Deport Them Now”O Deport Them Now (DTN) tem atividade no Instagram desde janeiro deste ano, altura em que o grupo foi formado, descreve o El País. Apesar disso, até à onda de ataque em Torre Pacheco, o grupo não tinha feito disparar alarmes no radar das autoridades, que só passaram a seguir com mais atenção desde o seu “batismo internacional”, quando participaram na cimeira italiana que juntou figuras da extrema-direita de vários países europeus, incluindo Portugal.
O movimento, cuja fação espanhola é liderada por Christian, não era um dos convidados — ao contrário do Alternativa para a Alemanha (AfD); o Fórum pela Democracia (FvD), dos Países Baixos; o Reconquista, de França; o Partido Nacional, da Irlanda; e o Lega, de Itália. Países como Bélgica, Espanha, Áustria ou Suécia falharam a chamada, mas a organização de que o próprio Afonso Gonçalves faz parte — auto-intitula-se “fundador na 1.ª Cimeira Internacional da Remigração” —, já fez saber que conta com a presença dos seus representantes na próxima edição.
O cartaz do comício apostava em cinco oradores, sendo o português Afonso Gonçalves o mais novo de todos. O jovem líder do Reconquista vai angariando apoiantes pelas redes sociais, onde partilha vídeos a invadir manifestações de imigrantes, ou a interromper encontros religiosos — ações que já lhe valeram detenções.
No Instagram tem quase 50 mil seguidores, entre os quais está a conta do DTN, que além de seguir o português, também interage em algumas publicações. “A remigração terá lugar na Europa em breve”, lê-se num comentário do movimento a um vídeo que Afonso Gonçalves partilhou recentemente e em que deixa críticas à população imigrante em Portugal e ao multiculturalismo em Lisboa.
Em várias outras publicações do comício no Instagram, a página do DTN foi avisando: “Nós vamos estar lá” e “Nós vamos assistir”.
A 17 de maio, nova publicação: “A representar Espanha na Cimeira da Remigração.” Na imagem, de costas, surge um homem de cabelo rapado com uma camisola a dizer “España”. Antes, tinha partilhado outro vídeo na Praça Duomo, em Milão, a poucos quilómetros do local da reunião. O homem será Christian, que, com o mesmo fundo do vídeo difundido pela imprensa italiana e sem mostrar a cara, foi o único representante do DTN no encontro.
Contactado pelo Observador para esclarecer se mantém alguma relação com o líder do DTN em Espanha, Afonso Gonçalves não respondeu em tempo útil. Apesar disso, a organização da cimeira parece não ter visto com bons olhos a intromissão de Christian, que surgiu com “roupas simbólicas”. Essas vestes, ao contrário da roupa com padrões militares que costuma usar, apresentavam uma cruz celta habitualmente usada por nazis, que levaram membros do staff a pedir-lhe que trocasse a camisola. “Obedecendo a um histerismo do politicamente correto…”, denunciou o próprio num vídeo que começou com uma saudação nazi para a câmara. “Desde quando um símbolo ancestral, usado há séculos na cultura europeia, é motivo de censura?”, interrogou o líder do movimento que acabou apelidado de “idiota” por Andrea Ballarti, outro dos organizadores do encontro.

▲ Christian surge nesta manifestação, com roupa camuflada
Entre o anonimato de quem não dava a cara nas redes sociais e a exposição mediática depois da detenção, não passou muito tempo. “Não nos escondemos atrás das palavras”, dizia, novamente de rosto tapado, Christian, num vídeo partilhado no Instagram.
O secretismo acabou quando a imprensa espanhola revelou o seu nome. Rapidamente chegaram à cara do jovem de 29 anos, que não se manteve discreto nas várias manifestações em que o DTN participou, ao lado do Vox, partido de extrema-direita espanhol liderado por Santiago Abascal e que faz parte dos Patriotas pela Europa, grupo do Parlamento Europeu a que também pertence o Chega.
“Estamos fartos de mouros”, gritava o espanhol numa manifestação num bairro dos arredores de Barcelona. A marcha, supostamente contra a insegurança, percorreu um dos bairros de Mataró com mais imigrantes e foi convocada por um militante do Vox — o cartaz a promover o evento tinha, lado a lado, a sigla do DTN e o símbolo do partido de Abascal.
“Estava vestido de militar e gritava muito. Mas olhem para a cara dele, parece mais marroquino que eu”, contou ao El País um morador de Mataró que recordou a presença de Christian na manifestação. Vizinhos da casa onde o jovem vivia com a mãe e o pai descrevem-no como “simpático”, mas o “menos amigável da família” e sempre “com roupa que parece que vai ao exército”. “Encontrava-o no ginásio, sempre com roupa militar”, descreveu outra vizinha.
Nessa manifestação, apenas uma das várias em que participou este grupo nos últimos tempos, quem os viu descreveu-os como sendo os “ultras dos ultras” a gritar à porta de restaurantes de kebabs.
Até à detenção, na segunda-feira, no País Basco, quando supostamente tentava fugir para Espanha (ficou em preventiva), a preferência de Christian pela camuflagem era a única coisa que os vizinhos sabiam sobre ele. Agora, revela a imprensa, sabe-se que o espanhol tinha conseguido, em janeiro, licença para exercer funções como guarda-costas privado, o que também lhe permitiria obter uma licença de porte de arma. Apesar dos gritos de ódio nas manifestações, tinha o registo criminal imaculado e recebeu, em 2021, licença para ser segurança privado. Dois anos depois, chegou a tentar entrar para a carreira de guarda prisional, mas não passou numa entrevista de emprego.
A maioria das fotografias agora divulgadas do espanhol são da manifestação na Catalunha, onde Christian surge, ora atrás de uma tarja a defender a “remigração”, ora ao lado de José Casado, um dos conselheiros do Vox na região, mas sempre com o megafone na mão. “Não conheço este rapaz. Há fotografias minhas com ele porque nesse dia fiz fotografias com mais de 40 pessoas”, justificou o político ao El País.
Detido pela Guardia Civil, o jovem líder de uma das organizações mais extremistas de Espanha aguarda uma decisão sobre o seu futuro, que caberá agora à justiça avaliar. As autoridades investigam se Christian teria capacidade para mobilizar extremistas através redes sociais e chats de Telegram.

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A reação do DNT — e restantes integrantes do espaço mediático da extrema-direita, desde partidos a movimentos anti-imigrantes — à agressão a Domingo foi um protótipo daquilo que é a atuação destes grupos em temas mais mediáticos.
No caso de Torre Pacheco, as redes sociais foram rápidas a reagir, sobretudo através do Telegram, rede predileta, pelo secretismo que garante, de movimentos extremistas (era nesta aplicação que, por exemplo, o Movimento Armilar Lusitano se organizava). Peritos ouvidos pelo El País comparam o funcionamento do DTN — um “grupo fantasma” com “hierarquia muito difusa” e sem infraestrutura conhecida — a sites pró-russos.
A contribuir para essa desinformação surgiu Alvise Perez, espanhol que emergiu nas redes sociais e chegou, nas últimas eleições, ao Parlamento Europeu com o Se Acabó la Fiesta, o partido de extrema-direita que o próprio fundou a meses de ir para as urnas.
Movimento extremista utilizou artigo da constituição para defender direito de "caçar magrebinos" em Torre Pacheco. DTN convocou mobilizações para três dias na localidade de Murcia.
O deputado foi um dos que partilharam um vídeo em que surgia um idoso a ser espancado, com estes utilizadores a dizerem que a vítima dessas imagens seria Domingo, o homem que foi atacado em Torre Pacheco. A informação seria desmentida (era um outro homem, um sem abrigo homossexual, de Valência, e o vídeo era de maio), mas o impacto já estava causado. Muitos movimentos extremistas reagiram e estava lançada a semente para a mobilização em direção à localidade murciana.
“Não temos direito a defender Espanha? A nossa Constituição defende-nos: Artigo 30.º. Os espanhóis têm o direito e dever de defender Espanha. Assim, reafirmamos que continua de pé, uma vez que é legal, a convocatória de patrulhas populares para caçar magrebinos delinquentes nos dias 15, 16 e 17 de julho“, escreveu o DTN, no segundo comunicado que foi partilhado, e no qual se pedia a mobilização de todas as “organizações anti-imigração estatais, ultras de futebol, associações cristãs e vizinhos”.
No Telegram, o DTN divide-se em vários: há o grupo francês, o italiano, o britânico e o espanhol. Dentro de cada um, surgem subdivisões por regiões. O espanhol, depois de ter sido tornada pública a intervenção do movimento nos desacatos, foi encerrado e migrou para outro grupo, criado na quarta-feira, e reuniu esta sexta-feira cerca de 90 seguidores.
“Olá! Encerraram o grupo Deport Them Now Espanha?”, questionou um utilizador, para resposta pronta da administradora: “Não… é este, mas alterei o nome para espanhol”, justificou, defendendo que aquele passava a ser o grupo oficial.
As mensagens de ódio vão-se sucedendo: “Sabem o que acho [do que aconteceu] em Torre Pacheco é que faz falta fazer algo em grande para que as pessoas comecem a acordar”; “Devia aparecer outro Hitler, mas em vez de ser com judeus, com todos os imigrantes”; “Seria muito bom se Abascal montasse uma espécie de SS o SA [organizações paramilitares ligadas aos nazis] para que não haja piedade contra os que não são desta terra”.
Entre as conversas, Portugal não passa despercebido. Um utilizador partilha uma notícia do jornal ABC com o título “Portugal endurece política migratória: menos vistos, unidade policial para expulsões e limite ao reagrupamento familiar” e com uma referência ao apoio da “extrema-direita”. A partilha da mesma notícia no grupo “Hercles”, também de índole nacionalista, merece uma resposta: “Muito bem Chega.”
No Instagram, a abordagem do movimento passa pela utilização da Inteligência Artificial para gerar vídeos ofensivos. Desde Elon Musk a fazer a saudação nazi diante de um avião com o nome do grupo gravado, a vários muçulmanos caracterizados a explodir a bordo de um avião, são muitos os exemplos da abordagem deste grupo nas redes sociais, com algumas críticas a organizações como a Open Arms ou a Cruz Vermelha.
Um dos vídeos mais ofensivos, tanto que acabou apagado das redes sociais, mostrava um grupo de muçulmanos a entrar numa recriação de Auschwitz com os prisioneiros a morrerem também numa câmara de gás. Em pé, diante das dezenas de corpos, aparece Abascal, com farda militar.

▲ Afonso Gonçalves
Reprodução Youtube Assembleia Municipal de Lisboa
A bandeira do DTN, a remigração, não tinha grande eco no espaço político português, numa tendência que se foi invertendo em correspondência com a ascensão da extrema-direita, com bastante expressão nas redes sociais. Muito recentemente, a deputada do Chega Rita Matias definiu este tema como um assunto que terá de ser colocado “na ordem do dia”.
“O tema da remigração é um tema que ainda não está colocado na ordem do dia de nenhuma forma, do ponto de vista legislativo. Mas se quisermos ser intelectualmente honestos, teremos de compreender que vai ter de ser colocado dentro em breve. Não digo que o Chega o vá fazer, porque não tenho decisão total sobre essa matéria, sou apenas uma das vice-presidentes da bancada e um membro da direção nacional. (…) Mas não tenho dúvidas que a minha geração, tenho 26 anos, vai ter mesmo de colocar esse tema com seriedade”, disse, numa entrevista ao Sol.
Antes, o próprio André Ventura tinha admitido, em entrevista ao Observador, que a “remigração está hoje muito em voga”. “Por ser um conceito devolutivo, é um conceito que choca mais as pessoas”, explicou, antes de definir o que o partido entende por remigração: “Expulsar aqueles que, estando cá, deixam de preencher condições contributivas; [defendemos a] remigração em situações em que a presença massiva de pessoas de outras culturas mete em causa a nossa”, sem especificar o objeto dessas especificidades culturais.
“Resultado do trabalho dos ativistas da RECONQUISTA, o presidente do partido CHEGA sugere a REMIGRAÇÃO de imigrantes. Esta foi uma grande vitória metapolítica do movimento”, escreveu o movimento
Ainda longe de ser a principal matéria de protesto do Chega, foi no Reconquista que o tema remigração ganhou maior destaque. No seu portal, o movimento de Afonso Gonçalves salienta os momentos mais marcantes desde a fundação do grupo, em 2023. Um desses marcos, que merece destaque, aconteceu a 27 de maio de 2024, com a menção do tema “remigração” pelo líder do Chega. “Resultado do trabalho dos ativistas da RECONQUISTA, o presidente do partido CHEGA sugere a REMIGRAÇÃO de imigrantes. Esta foi uma grande vitória metapolítica do movimento.”
Apesar de se apresentar como “um movimento político apartidário”, com o objetivo de ser uma “alternativa” aos partidos, o Reconquista já surgiu mencionado ao lado do Chega. Recentemente, Afonso Gonçalves manifestou o seu apoio partido de André Ventura para as últimas eleições legislativas.
Mas já antes os símbolos de Reconquista e Chega já tinham surgido lado a lado numa montagem que gerou polémica. Em janeiro deste ano, Ventura partilhou uma imagem (um meme) gerada com Inteligência Artificial em que surge vestido de comandante de avião com um bilhete fictício com a seguinte descrição: “Este boarding pass certifica a sua participação no voo de regresso ao seu país de origem.” Na legenda, o líder partidário acrescentou: PS e PSD querem saber o que faríamos aos ilegais que estão em Portugal? Eis a resposta: um bilhete para longe, até cumprirem as mesmas regras que todos os outros.”
Em Espanha, por outro lado, a imprensa denuncia uma ligação clara entre o DTN e o Vox, com o El País a recordar as várias manifestações em que surgiram a marchar na mesma direção. O Partido Socialista da Catalunha divulgou algumas imagens de manifestações promovidas pelo partido de Abascal e que contaram com a participação de Christian.
“Como se pode ver nas fotos e vídeos. (…) os vereadores do Vox, incluindo a líder de lista, também deputada, Mónica Lora, participaram ativamente atrás de uma faixa e com um megafone. É evidente que existe uma relação e uma estratégica conjunta entre eles [líder do DTN e Vox]”, lê-se numa nota partilhada no site do partido.
observador