Mariana Leitão é candidata única à liderança da Iniciativa Liberal

Mariana Leitão é candidata única à presidência da Iniciativa Liberal. Ricardo Pais Oliveira, Mário Amorim Lopes, André Abrantes Amaral e Paulo Trezentos são os vice-presidentes. O secretário-geral é Rui Ribeiro e o tesoureiro é Paulo Alcarva. João Cascão, um dos vogais da Comissão Executiva, foi candidato a secretário-geral na lista de Carla Castro, em 2023. Eunice Baeta, também vogal, esteve com Carla Castro e depois com o movimento Unidos pelo Liberalismo, cujo porta-voz é Rui Malheiro, adversário de Rui Rocha (ex-líder dos liberais) nas últimas eleições internas e que optou por não avançar nesta corrida, tal como foi revelado pelo Nascer do SOL.

Por outro lado, sai Angélique da Teresa, Miguel Rangel, Joana Cordeiro, Olga Baptista, Miguel Noronha, Pedro Pereira, Manuel Lemos e Ricardo Zamith e, claro, Rui Rocha.

Na moção apresentada, Mariana Leitão diz que é tempo de renovar a visão do partido, reafirmar a sua identidade e abrir caminho a uma nova etapa de crescimento. “Com coragem vamos dar ao país a alternativa que merece. Esta candidatura é um apelo ao reencontro com aquilo que nos fez nascer: irreverência com propósito, liberdade com responsabilidade, frontalidade na mensagem, clareza nas ideias e coragem para liderar uma transformação real e consequente”.

A candidata enumerou ainda cinco grandes prioridades: “Reforçar a identidade liberal, recuperando a nossa energia combativa e reformista;Simplificar e expandir a nossa mensagem, para chegar a mais portugueses de forma clara, mobilizadora e fiel aos nossos valores; Mobilizar os membros em todo o país, com estruturas ágeis, formação política e espírito de missão; Abrir o partido à sociedade civil, tornando-o um espaço mais acessível, mais transparente e verdadeiramente representativo do país dinâmico que queremos construir; Conduzir o partido com rumo, visão e coragem, preparando-nos para ser uma verdadeira alternativa de Governo”.

Para as autárquicas, defende que “a estratégia e a estrutura de campanha já está definida”, a moção diz que a prioridade está em consolidar o trabalho já iniciado e que o foco “agora é operacional”. Já em relação às presidenciais, corrida de que abdicou para se candidatar à liderança do partido, Mariana Leitão espera poder apoiar um candidato alinhado com os ideais do partido, rejeitando “tanto o presidencialismo de entretenimento como a tentação estratocrática”, referindo que, “o país precisa de um Presidente que não se esconda no silêncio institucional, nem se perca em exercícios de estilo ou de vaidade mediática”.