Celular roubado? Veja 7 dicas para proteger dados em viagens internacionais

Viajar para terras internacionais costuma ser motivo de alegria para a maioria dos turistas. Porém, algumas situações podem estressar até os mais tranquilos dos viajantes, como o vazamento de dados do celular ou a perda do objeto.
“Não são todos os países do mundo que possuem legislações que exigem a proteção de dados pessoais ou aspectos de segurança da informação”, pontua Filipe Ribeiro Duarte, coordenador da equipe de Direito Digital do Martinelli Advogados.
Pensando nisso, especialistas em segurança digital e da informação dão dicas simples, mas que podem fazer a diferença durante viagens ao exterior. Entre elas, sugerem evitar redes Wi-Fi públicas e orientam a manter as redes sociais privadas durante o período fora.
Confira 7 dicas para proteger os dados celulares em viagens internacionais: 1. Backup do celularDaniel Molina, vice-presidente da América Latina da empresa de tecnologia iProov, orienta a realizar um backup do celular em uma nuvem antes de fazer a viagem. Em caso de perda ou dano do aparelho, fotos, vídeos e contatos podem ser recuperados.
2. Acione o rastreadorAntes de viajar, Molina também orienta a ativar o aplicativo “Find My Device”, que funciona como um rastreador do celular. Afinal, em caso de perda do aparelho, é possível saber onde ele está. Há versões para iOS e Android.
3. Atualização de aplicativosManter os aplicativos e sistemas operacionais dos aparelhos atualizados, seja iOS ou Android, pode ajudar na segurança. Segundo Filipe Ribeiro Duarte, “muitas vulnerabilidades são corrigidas nas atualizações e a viagem para o exterior pode ser a porta de entrada para hackers.”
Molina reforça a orientação e diz que as atualizações trazem correções de segurança. “Antes de entrar no avião, certifique-se de que todos os seus aplicativos estejam na versão mais recente”, explica.
4. Evite redes Wi-Fi públicasOs especialistas orientam a evitar redes públicas de Wi-Fi com baixa segurança ou nomes suspeitos. Segundo Ribeiro Duarte, vale dar preferência para redes criptografadas (WPA2 ou WPA3), já que elas protegem os dados transmitidos durante o uso da internet.
“Sem essa camada de segurança, criminosos podem interceptar a sua transmissão de dados, ler ou redirecionar sua conexão para sites maliciosos”, explica Ribeiro Duarte.
Ele afirma que hackers criam falsas redes Wi-Fi, de modo que ao se conectar à rede pública, podem espelhar a tela do usuário, assim como monitorar ou copiar as informações da vítima.
5. Autenticação de dois fatoresAtivar a autenticação de dois fatores para acessar o dispositivo móvel ou aplicativos, especialmente os de mensagens, como o WhatsApp e e-mails, também pode ajudar na proteção.
“Em caso de ataque cibernético ou perda do celular, essa camada pode evitar prejuízos maiores”, diz Filipe Ribeiro Duarte.
6. Verifique a segurança de websitesOs sites precisam ter conexão segura para uso, mas como verificar isso? É necessário checar se o endereço começa com https:// e se há um cadeado ao lado da URL — que significa o endereço do site.
“Caso não tenha, o site não apresenta elementos adequados de segurança e o uso pode ser uma armadilha para golpistas, rastreamento ou vazamento de dados, especialmente, para sites que o usuário pode fazer compras online”, explica o especialista em Direito Digital.
7. Mantenha as redes sociais privadasPelo menos durante o período da viagem, vale manter as redes sociais privadas. Afinal, muitos golpistas monitoram pessoas em terras internacionais com base na localização das publicações.
“Buscam aplicar golpes a familiares ou amigos utilizando a viagem como pretexto para pedir transferências para pagamento de despesas inesperadas ou até supostos sequestros”, destaca Ribeiro Duarte.
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CNN Brasil