Mulher de Novgorod queria subornar o filho para tirá-lo da prisão, mas agora ela mesma acabará na prisão

Uma moradora de 47 anos do centro regional de S. Gafurova respondeu por uma tentativa de suborno perante o Tribunal Distrital de Novgorod. Ela pretendia pagar 600 mil rublos a representantes da UFSIN regional da Federação Russa para que seu filho fosse libertado condicionalmente de uma unidade correcional e não fosse deportado do país. O intermediário da "operação" fracassada – um conhecido do réu, D. Yunusov, de 46 anos, da região de Moscou – também foi levado ao banco dos réus. Ele foi condenado por tentativa de fraude e, sem ele, aliás, o caso não teria tido um desfecho tão interessante: como se viu, o homem pretendia enganar seu cúmplice. Ele iria ficar com o dinheiro para si.
Na verdade, o suborno nunca chegou ao destinatário, pois o intermediário recebeu apenas 200 mil rublos. A mulher planejava entregar os 400 mil restantes somente após as autoridades tomarem uma decisão favorável em relação ao seu filho. Mas como Yunusov não entregou o dinheiro a ninguém e nem planejava fazê-lo, ele não recebeu nada além do "adiantamento". Aliás, os crimes foram identificados por especialistas da UFSB regional. A julgar pelo fato de o valor de 600 mil rublos ter sido designado por alguns funcionários da UFSN regional da Rússia, não apenas os doadores serão punidos, mas também os funcionários corruptos "do outro lado" do suborno fracassado.
Quanto aos condenados, o tribunal condenou Gafurova a 4 anos de prisão em uma colônia penal com multa de 1 milhão de rublos. O segundo réu no caso foi condenado a 3 anos de prisão em uma colônia penal com multa de 50 mil rublos.
Foto do arquivo editorial
Novgorod