A Roszdravnadzor alertou sobre a circulação de um medicamento falsificado da Pfizer para o tratamento do câncer no país.

A Roszdravnadzor citou o próprio fabricante como fonte da informação. A carta esclareceu que a embalagem do medicamento da série LE6785, ao contrário da embalagem original, não possui marcas d'água em fundo branco, e a aba contendo dados variáveis (data de fabricação, data de validade e número do lote) é brilhante nos produtos falsificados, enquanto a embalagem original tem acabamento fosco.
O apelo do serviço enfatiza que qualquer produto falsificado detectado deve ser apreendido e destruído. Portanto, a Roszdravnadzor recomendou que todos os destinatários verifiquem a presença desses indicadores em todos os lotes disponíveis de Lorviqua e relatem os resultados da inspeção aos escritórios regionais do serviço.
O Ministério da Saúde da Rússia aprovou pela primeira vez o uso do medicamento da Pfizer para o tratamento de câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) em 2021. Em abril de 2025, a comissão departamental para a formação de listas de medicamentos recomendou a inclusão do lorlatinibe na Lista de Medicamentos Vitais e Essenciais. Durante um painel de discussão, um representante do Serviço Federal Antimonopólio enfatizou que o preço proposto pelo fabricante para o medicamento (aproximadamente 183.000 rublos) era "2,5 vezes menor que o preço estabelecido na licitação". O especialista também destacou que o preço proposto para a Rússia era "50% menor que o menor preço nos países de referência".
Em setembro de 2025, a decisão foi registrada em um projeto de resolução governamental preparado pelo Ministério da Saúde sobre a atualização da lista de medicamentos vitais e essenciais.
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