Casa Branca sinaliza cessar-fogo

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu a perguntas da imprensa sobre uma ampla gama de tópicos. Além das inundações mortais no Texas, das novas tarifas comerciais impostas aos países do BRICS, das políticas de imigração, da investigação de Jeffrey Epstein e das medidas da política externa dos EUA, o encontro entre Trump e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que será realizado esta noite, também esteve no centro da agenda. A porta-voz Leavitt anunciou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitou a Casa Branca hoje e se encontrará com o presidente Donald Trump para um jantar privado. Observando que o encontro será fechado à imprensa, Leavitt disse: "A guerra em Gaza, o futuro da proposta de cessar-fogo, a situação dos prisioneiros e o planejamento estratégico em relação ao Irã serão discutidos na reunião desta noite".

Karoline Leavitt afirmou que o governo Trump ofereceu ao Hamas uma proposta formal de cessar-fogo, que inclui a libertação de todos os prisioneiros. A porta-voz afirmou: "Esta é a principal prioridade do presidente. Continuamos a nos engajar em esforços diplomáticos para libertar os prisioneiros e pôr fim à guerra."

Leavitt disse que, se o Hamas aceitar o cessar-fogo, o governo Trump liderará o processo de "paz duradoura e reconstrução de Gaza". "Gaza é a prioridade de Trump, e sua visão será compartilhada com Netanyahu".

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que afirmou que o encontro com Netanyahu não seria aberto ao público, declarou: "Este será um jantar privado. A posição de Israel é clara. Eles não querem acabar com a guerra até que o Hamas seja completamente destruído. Mas o objetivo do presidente Trump é criar uma visão de paz em que todos os prisioneiros sejam libertados e os civis estejam seguros."

Foi afirmado que Trump tem uma visão abrangente de reconstrução para Gaza após a guerra, e que essa visão será compartilhada com Netanyahu. Em relação ao projeto de lei apresentado ao Congresso, que permitiria aos EUA vender bombas do tipo "destruidoras de bunkers" para Israel, o porta-voz da Casa Branca, Leavitt, disse: "O presidente Trump ainda não analisou esta proposta, mas apoia o direito de Israel de se defender". A nova estratégia de Trump contra o Irã

Respondendo a uma pergunta sobre a posição de Trump em relação ao Irã na coletiva de imprensa, Leavitt disse: "O presidente está aberto à ideia de um acordo permanente com o Irã. Diplomacia e paz são a primeira escolha de Trump."

Leavitt também afirmou que, com a "Operação Martelo da Meia-Noite" proposta por Trump outro dia, a infraestrutura nuclear do Irã foi destruída e um novo equilíbrio de segurança foi estabelecido na região sob a liderança dos EUA.

O porta-voz da Casa Branca, Leavitt, também anunciou que o número de mortos no desastre da enchente repentina no Texas havia subido para 91. Leavitt disse: "O presidente Trump e todos na Casa Branca estão rezando pelas vítimas deste terrível desastre" e anunciou que o presidente dos EUA havia assinado uma "declaração de grande desastre" e que ajuda federal havia sido mobilizada. Respondendo às alegações sobre o desastre da enchente, Leavitt disse: "O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) fez seu trabalho, alertas antecipados foram emitidos. É imoral e falso responsabilizar o presidente Trump por este desastre." Leavitt enfatizou que os alertas foram feitos durante toda a noite anterior ao desastre e que o pessoal do NWS estava em plena atividade.

Trump pode visitar o Texas na sexta-feira

Karoline Leavitt observou que o presidente Trump planejava visitar o Texas na sexta-feira, mas que a visita seria realizada de forma a não interromper os esforços de busca e salvamento. A porta-voz afirmou: "Esta visita está sendo planejada em coordenação com as equipes de resgate". Leavitt, que anunciou o fim do Status de Proteção Temporária (TPS) para imigrantes nicaraguenses e hondurenhos, afirmou: "Este status é temporário, como o nome sugere. O governo anterior o tornou permanente, e não o permitiremos". Leavitt também observou que "o ICE planeja deportar 7.000 imigrantes ilegais por dia" seria possível graças à nova lei. 10% de imposto alfandegário adicional para os membros do BRICS.

Ao anunciar a decisão de Trump de impor uma taxa alfandegária adicional de 10% aos países que cooperam com os BRICS, Karoline Leavitt afirmou: "Nenhum país que atue contra os interesses dos Estados Unidos será tolerado". Leavitt informou que cartas comerciais foram enviadas a 12 países, incluindo Coreia do Sul e Japão, e que as novas taxas entrariam em vigor em 1º de agosto. Também foi noticiado que Trump havia assinado um novo acordo comercial com o Vietnã e que acordos-quadro com o Reino Unido e a China estavam em andamento.

Leavitt também respondeu às perguntas dos repórteres sobre o caso Jeffrey Epstein e sua lista de clientes, enfatizando que a extensa investigação conduzida pelo FBI e pelo Departamento de Justiça dos EUA incluiu "conteúdo sensível que não pode ser divulgado ao público", mas que o processo foi conduzido de forma transparente. Um porta-voz da Casa Branca disse: "O presidente Trump quer que todos que cometeram um crime sejam responsabilizados. Isso inclui o caso Epstein". "Passos históricos" na política externa

O porta-voz também abordou as ações de política externa de Trump na coletiva de imprensa, afirmando que a infraestrutura nuclear do Irã foi destruída com a "Operação Martelo da Meia-Noite". Leavitt enfatizou que a guerra de 12 dias entre Israel e Irã havia terminado e que o cessar-fogo havia sido alcançado graças a Trump, e anunciou que o histórico acordo de paz entre Ruanda e Congo foi assinado sob a liderança de Trump. Leavitt anunciou em seu comunicado que os membros da OTAN prometeram aumentar seus orçamentos de defesa para 5%.

Leavitt afirmou que o governo Trump criou cerca de 700.000 novos empregos nos primeiros 6 meses de 2025, com 150.000 novos empregos criados em junho, "todos destinados a cidadãos americanos". A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou: "Os preços da gasolina estão no menor nível em 4 anos, e a inflação está se aproximando do menor nível dos últimos 20 anos".

AA