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Guerra Rússia-Ucrânia: Donald Trump diz 'não estou do lado de ninguém'; distancia-se de Putin

Guerra Rússia-Ucrânia: Donald Trump diz 'não estou do lado de ninguém'; distancia-se de Putin
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Donald Trump expressou o desejo de pôr fim à guerra entre Rússia e Ucrânia, afirmando sua lealdade à humanidade e pedindo o fim imediato das hostilidades. Trump expressou decepção com Vladimir Putin, alegando que as ações do líder russo contradizem conversas anteriores.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira (horário local) que quer pôr fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, declarando que está "do lado da humanidade" e pedindo a interrupção imediata da atual "matança de milhares de pessoas". "Não estou do lado de ninguém... vocês sabem de que lado estou? Do lado da humanidade. Quero parar de matar milhares de pessoas", disse Trump aos repórteres. "Quero que acabem as matanças na guerra entre Ucrânia e Rússia. É desse lado que estou", acrescentou.
Os comentários marcam um afastamento impressionante da admiração de longa data de Trump pelo presidente russo Vladimir Putin. Desde que entrou na política há quase uma década, Trump frequentemente elogia Putin como um "líder forte" e destaca os comentários lisonjeiros do líder russo sobre ele. No entanto, com a guerra na Ucrânia avançando, Trump, que repetidamente afirmou que poderia encerrar a guerra na Ucrânia um dia após retornar à Casa Branca, disse estar "decepcionado" com Putin. Ele continua atacando a Ucrânia como se nossos telefonemas "não significassem nada", disse Trump anteriormente.
Durante uma reunião com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, na Casa Branca, Trump contou como a primeira-dama Melania Trump questionou sua visão otimista sobre Putin após uma dessas ligações.
"Cheguei em casa e disse à primeira-dama: 'Sabe, falei com o Vladimir hoje. Tivemos uma conversa maravilhosa'. Ela respondeu: 'Sério? Mais uma cidade foi atingida'", disse Trump, segundo a imprensa, na segunda-feira (horário local). "Não quero dizer que ele seja um assassino, mas ele é um cara durão. Isso foi provado ao longo dos anos. Ele enganou muita gente", acrescentou Trump. Ele indicou que esse choque de realidade da esposa o ajudou a adotar uma postura mais firme.
O presidente dos EUA anunciou um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, comprometendo "bilhões de dólares" em armas por meio de aliados europeus. Ele também alertou a Rússia sobre graves consequências econômicas caso não haja um acordo de cessar-fogo em 50 dias. Ele também acrescentou que seu governo também consideraria tarifas secundárias como alavanca. "Vamos aplicar tarifas secundárias. Se não tivermos um acordo em 50 dias, é muito simples. E elas serão de 100%, e é assim que funciona", disse o chefe do MAGA. "Eu uso o comércio para muitas coisas. Mas é ótimo para resolver guerras", acrescentou Trump. Seu enviado especial se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy em Kiev como parte dos esforços diplomáticos contínuos na segunda-feira. Trump já entrou em conflito com Zelenskyy, certa vez o criticando publicamente na Casa Branca por ser "ingrato", apesar dos bilhões em ajuda militar dos EUA durante o governo Biden.
Os comentários recentes do presidente sugerem uma ruptura com sua postura anterior, mais amigável, em relação a Putin, sugerindo uma possível mudança na abordagem de seu governo em relação à guerra na Ucrânia, que agora entra em seu quarto ano. Em declarações a repórteres no domingo, Trump disse que se sentiu pessoalmente decepcionado por Putin, a quem há muito considerava confiável. "Estou muito decepcionado com o presidente Putin. Achei que ele fosse alguém que falava a sério. E ele fala tão lindamente e depois bombardeia as pessoas à noite. Não gostamos disso." Os comentários de Trump ocorreram após meses de diplomacia nos bastidores visando negociar a paz.
De acordo com o senador Lindsey Graham, um aliado próximo de Trump, o presidente dos EUA passou seis meses tentando levar Putin à mesa de negociações, com pouco resultado. "Por seis meses, o presidente Trump tentou atrair Putin para a mesa de negociações. Os ataques aumentaram, não diminuíram", disse o senador Lindsey Graham, aliado de Trump, ao programa "Face The Nation" da CBS News. "Um dos maiores erros de cálculo que Putin cometeu foi usar Trump", acrescentou Graham. Para Trump, que se considera um mestre negociador, a recusa de Putin em recuar foi um duro golpe. Apesar dos avisos anteriores de autoridades de inteligência dos EUA, Trump frequentemente confiava em Putin. Um dos exemplos mais controversos ocorreu em 2018, quando Trump pareceu ficar do lado de Putin em relação às agências de inteligência americanas durante uma coletiva de imprensa conjunta em Helsinque, depois que o líder russo negou ter interferido nas eleições americanas de 2016. Putin, que serviu como líder de Moscou por mais tempo do que qualquer outro desde Stalin, dificilmente buscaria um acordo sobre a Ucrânia ou cooperação com as nações ocidentais. Ele vê o colapso da União Soviética como uma tragédia histórica e contesta a identidade histórica distinta da Ucrânia. Mark Montgomery, contra-almirante aposentado dos EUA e conselheiro político do Senado, disse que Putin julgou mal Trump, acreditando no que alguns chamam de "TACO" — Trump sempre se acovarda. "Não acho que isso pare até que Putin sinta uma dor no sistema de armas ou uma dor econômica que ele não consiga sustentar", acrescentou.

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