'Fui a um show de reunião do Oasis e uma coisa estava muito errada'

Se você tiver a sorte de ver o Oasis de volta aos palcos, você é um dos poucos que pode dizer que eles vivenciaram a história do rock 'n' roll se formando. A noite de abertura da tão aguardada turnê de retorno no Principality Stadium de Cardiff, na semana passada, foi um momento memorável para mais de 60.000 fãs e, como esperado, os irmãos Gallagher fizeram uma apresentação que deixou todos animados. No entanto, embora o reencontro tenha sido um triunfo para muitos, nem todos os aspectos do show atingiram o auge.
Apesar de toda a energia elétrica no ar e dos aplausos ensurdecedores dos fãs, havia um problema gritante que causou espanto: a bateria. Um fã compartilhou suas opiniões sobre o novo baterista Joey Waronker, que substituiu Alan White na turnê, dizendo que ele simplesmente não era a pessoa certa para a banda. "Para mim, não, o ritmo dele não estava ótimo nas viradas (quando ele fazia alguma)", disse ele. "Champagne Supernova é uma das músicas em que, como baterista, você pode soltar sua 'Bonham' e foi... meio sem graça. Direto demais."
Outro fã continuou, expressando esperança de que Waronker se adaptasse com o passar da turnê. "Espero que, com o passar da turnê, ele se adapte um pouco mais e ganhe um pouco mais de confiança, mas, no momento, ele é o elo mais fraco."
"Não acho que ele tenha a sensibilidade necessária para o Oasis. É muito certinho. Ele não combina com nada." Embora a bateria de Joey possa não ter impressionado alguns, o resto da apresentação foi nada menos que lendário.
Do momento arrepiante em que Liam e Noel se reuniram de braços dados no palco às emocionantes homenagens aos que o Oasis perdeu, a noite teve sua cota de destaques emocionais.
Um momento surpreendente aconteceu quando vaias encheram o estádio. Liam, à sua maneira clássica de Manchester, tentou cativar a plateia com sua típica arrogância.
“Alguém aqui é de Manchester?” ele gritou, provocando uma forte reação do público.
Mas quando ele continuou com "Alguém aqui de Burnage?", a resposta da multidão foi menos do que favorável, com vaias ecoando por todo o estádio.
Claro, o Oasis não seria o Oasis sem sua arrogância inegável e seus ocasionais momentos atrevidos. Mas também houve homenagens carinhosas, como a que se encontra no final de "Live Forever" ao jogador do Liverpool FC, Diogo Jota, que faleceu tragicamente recentemente.
O ápice da emoção veio quando a banda tocou "Don't Look Back In Anger", com o símbolo de Manchester, a abelha, voando pelos telões enquanto a plateia cantava cada palavra. A atmosfera era de arrepiar.
Por fim, houve a homenagem de Noel a Paul "Bonehead" Arthurs, guitarrista fundador do Oasis, que se reuniu com a banda pela primeira vez em 16 anos. Noel, apropriadamente, chamou Bonehead de "essa super-lenda do caralho".
Então, embora alguns ainda possam estar se recuperando da decepção com a bateria, não há como negar que a turnê de retorno do Oasis está se tornando icônica.
Esperemos que a seção rítmica encontre seu ritmo conforme a turnê avança, mas, por enquanto, os Gallaghers estão de volta, e isso é tudo o que importa para os fãs que testemunharam isso.
Daily Express