Estrutura antiga que pode ser a 'mais alta do mundo' é descoberta na floresta amazônica

Um pico peculiar no meio da floresta amazônica pode não ser apenas uma raridade geológica, afinal. O morro em forma de pirâmide, com 400 metros de altura, é conhecido como Cerro El Cono (que significa Monte Cone) e está localizado no Parque Nacional da Serra do Divisor, no Peru.

Ela tem sido cercada de mistério devido à sua localização remota e formato incomum, com superfícies planas e claras semelhantes às encontradas na Grande Pirâmide de Gizé. Durante séculos, tribos indígenas locais a aclamaram como "Apu Andino", um espírito sagrado da montanha que os protege, assim como suas comunidades.

Lendas locais afirmam que a montanha é, na verdade, as ruínas de uma pirâmide antiga, construída por uma civilização que antecede até mesmo o Império Inca. Se for verdade, a pirâmide seria a estrutura antiga mais alta da história, com quase três vezes o tamanho de Gizé.

No entanto, os cientistas acreditam que não passa de uma formação rochosa incomum, ou uma espécie de vulcão.

O vulcão extinto teria se formado a partir do acúmulo de materiais vulcânicos ejetados da abertura de um vulcão durante erupções.

Depois que o vulcão fica inativo, os detritos ao redor sofrem erosão, deixando a parte mais resistente, composta de magma endurecido (conhecida como tampão), como um pico distinto.

No entanto, essa teoria não desanima aqueles que acreditam que a estranha colina seja uma estrutura feita pelo homem.

A suposta pirâmide não é a única estrutura antiga que permanece misteriosa.

Outra é Gunung Padang, considerada a pirâmide mais antiga do mundo, com mais de 16.000 anos.

A estrutura, que foi redescoberta por exploradores holandeses em 1890, reescreve completamente a noção de que as sociedades de caçadores-coletores eram primitivas, revelando como suas capacidades de engenharia eram, na verdade, bastante avançadas.

Outra curiosidade do mundo antigo é o monumento Yonaguni, localizado 25 metros abaixo do nível do mar, perto das Ilhas Ryukyu, no Japão.

As rochas dentro do chamado monumento datam de 12.000 anos, mas é uma questão de debate se a estrutura é feita pelo homem ou, na verdade, apenas uma formação natural.