Dois adolescentes são presos pelo assassinato de estagiário do Congresso em DC

Eric Tarpinian-Jachym, 21, foi morto por uma bala perdida em DC em 30 de junho.
Dois jovens de 17 anos foram presos pelo assassinato do estagiário do Congresso Eric Tarpinian-Jachym, anunciou a procuradora dos EUA para o Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, na sexta-feira.
Os investigadores ainda estão procurando um terceiro suspeito, que também é menor de idade.
Tarpinian-Jachym, 21, foi morto por balas perdidas em Washington em 30 de junho.
Jalen Lucas e Kelvin Thomas Jr. estão sendo acusados de homicídio em primeiro grau pelo assassinato. Eles serão processados como adultos, disse ela.
Tarpinian-Jachym, estagiário do deputado Ron Estes, foi baleado quatro vezes no tiroteio ocorrido tarde da noite, disseram os investigadores. Ele era aluno do último ano da Universidade de Massachusetts, em Amherst, disse Pirro.
"Ele era um espectador inocente que foi pego em um ato de violência que não era para ele", disse Pirro. "Sua morte é um lembrete contundente de quão frágil é a vida e de como a violência nos assedia com muita frequência na capital do país."

Os promotores esperam que mais acusações sejam acrescentadas depois que o caso for apresentado a um grande júri, disse Pirro.
Os investigadores disseram que conseguiram identificar os suspeitos analisando vários vídeos na região de Washington D.C. e realizando diversos interrogatórios. Os suspeitos foram presos em Washington D.C., disseram as autoridades.
Os suspeitos têm antecedentes criminais por violência juvenil no tribunal de família, disse Pirro, argumentando que ela precisa de autoridade para processar crianças mais novas, disse Pirro.
Pirro usou a coletiva de imprensa para denunciar veementemente o Conselho Municipal de DC, que, segundo ela, tem prejudicado a capacidade de seu gabinete de prender e acusar menores acusados de cometer atos de violência no distrito.
"O Conselho de DC mima jovens criminosos há anos", disse Pirro. "Eles rejeitam as penas mínimas obrigatórias que a lei exige. Eles não obrigam os juízes a cumprir a lei."
ABC News