Edvard Munch e os nazistas: Chemnitz tem medo

A violência de direita está aumentando na Saxônia, e os centros de apoio às vítimas estão soando o alarme. É apropriado que a Capital Europeia da Cultura esteja orquestrando o medo.

Em breve será visto como uma litografia em Chemnitz: “O Grito” (1893) de Edward Munch imago

Todos têm medo. Ninguém tem medo. Aqui estão os dez maiores medos dos alemães no último ano: medo do aumento do custo de vida, medo de que o Estado seja sobrecarregado por refugiados, medo de moradias inacessíveis, medo de tensões causadas pelo influxo de estrangeiros, medo de aumentos de impostos ou cortes de benefícios, medo de que os políticos sejam sobrecarregados, medo de uma divisão na sociedade, medo de uma situação econômica ruim, medo de que governantes autoritários em todo o mundo estejam se tornando cada vez mais poderosos e medo do extremismo político. De neonazistas, por exemplo. Em Chemnitz, por exemplo .