Hotéis dos EUA se preparam para repressão à imigração em meio à crescente escassez de mão de obra

Os hotéis podem enfrentar uma crise trabalhista com o reforço da fiscalização do ICE. O setor está revisando como se adequa às leis complexas e às recentes mudanças nas autorizações de trabalho.

Os hotéis estão se esforçando para garantir a conformidade legal enquanto o governo Trump intensifica a fiscalização da imigração, o que ameaça piorar a escassez de mão de obra em um setor que emprega mais de 2,1 milhões de americanos.

O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) aumentou as batidas em locais de trabalho, visando setores que dependem fortemente de trabalhadores imigrantes. O ICE não registrou batidas em hotéis este ano, e representantes do setor e a mídia não relataram nenhum caso grave.

Mas as autoridades de imigração disseram que continuarão a efetuar prisões em locais de trabalho. "Não haverá espaços seguros para indústrias que abrigam criminosos violentos ou que tentam intencionalmente minar os esforços do ICE", disse a Secretária Assistente do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin.

Uma diretriz do ICE suspendeu a fiscalização na semana passada, após uma postagem do presidente Trump no Truth Social que pareceu reconhecer a potencial interrupção dos negócios.

Grandes grupos hoteleiros se recusaram a discutir questões de imigração oficialmente, refletindo a sensibilidade do setor sobre o assunto.

Mas grupos comerciais disseram que estão se mobilizando para ajudar os membros a lidar com os requisitos de conformidade. O tema mais comentado deste mês tem sido o monitoramento das autorizações de trabalho dos funcionários.

Anexo A: Cerca de 532.000 trabalhadores de C