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Confusa com a tristeza pós-parto. Programa de gravidez não implementado corretamente

Confusa com a tristeza pós-parto. Programa de gravidez não implementado corretamente
  • - Há dois momentos na gravidez em que o médico e a parteira são obrigados a realizar um teste de triagem para depressão - lembra a Profa. Diana Massalska
  • Apesar disso, o programa não é implementado adequadamente e o acesso limitado a especialistas em saúde mental é uma barreira séria.
  • - O caminho do cuidado para a paciente deve ser claro e simples, para que quando a mulher superar a resistência e quiser buscar ajuda ela mesma, ela esteja disponível para ela - ressalta a especialista.
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Estima-se que mais de 70% das mães que deram à luz entre 2019 e 2024 não foram submetidas à avaliação de risco obrigatória para depressão perinatal. Rynek Zdrowia conversou sobre a importância disso, onde buscar ajuda e como combater a banalização do problema de saúde mental das futuras mães durante o Fórum de Saúde da Mulher em Katowice com a Dra. Diana Massalska, professora da CMKP da 2ª Clínica de Obstetrícia e Ginecologia e do Departamento de Obstetrícia e Patologia da Gravidez do Instituto de Saúde da Mulher de Varsóvia.

A especialista ressalta que os problemas psicológicos das gestantes ainda são minimizados. - Dizem que a paciente sente baby blues, ou tristeza pós-parto - ressalta.

Enquanto isso, estima-se que a depressão perinatal possa afetar cerca de 10% das mulheres durante a gravidez e até 30% após o parto. As normas para a organização dos cuidados perinatais recomendam que a parteira ou o médico que cuida da gestante avalie o risco e a gravidade dos sintomas de depressão na gestante duas vezes: entre a 11ª e a 14ª semana de gestação e entre a 33ª e a 37ª semana.

— Se os resultados estiverem incorretos, a paciente deve ser encaminhada a um psicólogo e, se houver suspeita de depressão, a um psiquiatra. Sabemos, no entanto, que as mulheres enfrentam muitas dificuldades relacionadas à implementação inadequada do programa, à falta de acesso a psicólogos e atendimento psiquiátrico, mas também às suas próprias resistências — ressalta a especialista.

- Mulheres e suas famílias frequentemente consideram a depressão perinatal um tema tabu e estigmatizante e, como resultado, não buscam tratamento adequado ou não conseguem obtê-lo. Além disso, existe a crença de que os antidepressivos podem prejudicar a criança durante a gravidez ou a amamentação, o que está em total desacordo com o conhecimento médico atual - enfatiza a Profa. Massalska.

Segundo a especialista, deve haver maior controle sobre a implementação do programa de rastreio da depressão na gravidez e no pós-parto, bem como deve ser traçado um caminho para cuidados posteriores.

- Pacientes com depressão terão menos probabilidade de procurar ajuda, ela enfatiza. - Esse caminho de cuidado para o paciente deve ser muito claro e simples, para que quando as mulheres superarem suas resistências e quiserem buscar ajuda, ela esteja disponível para elas, ela ressalta.

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